Rooms by the Sea (1951), de Edward Hopper |
incessante transgressão, ultrapassamentos
daquilo que somos, do humanismo
que nos cola a pele, gruda
como cracas no casco, dificulta
o movimento, atrasa
a navegação.
Como se desprender?
do que impregnou, da tradição
das águas que sustentam o
barco ao mesmo tempo em
que o mantém no lugar?, mesmo
com a sensação de que flutua livre-
mente? com sua carga histórica ativa
– histérica! – ainda
desconhecida? Pesada demasia-
damente pesada.
para Peter Pál Pelbart, pela aula de poesia.