Este trecho seria perfeito para a manhã de hoje, quarta-feira de cinzas. Só que eu estava trabalhando e não podia lê-lo, o que é uma pena. Também uma doce ironia.
A todos tenho que dar algo
a cada semana e cada dia,
um presente de cor azul,
uma pétala fria do bosque,
e então de manhã estou vivo
enquanto os outros mergulham
na preguiça, no amor,
eu estou limpando minha redoma,
meu coração, minhas ferramentas.
Pablo Neruda, Navegações e Regressos