És mundo disfarçado de casa, és casa podendo ser mundo.
Quem te vê de fora não entende, quem entra te conhece, nunca esquece,
Palmeiras, a cada dia nasce vida em teus barros, tintas, papéis e madeira,
És tu, Palmeiras, a casa dos meus sonhos, de uma noite que não quis ter fim,
És o início, o universo, o recomeço, tudo isso tu, Palmeiras, és para mim.

A casa surgiu como continuidade de um trabalho importantíssimo que a doutora desenvolvia no Hospital Psiquiátrico D. Pedro II, no distante bairro de Engenho de Dentro, e representou um marco na psiquiatria brasileira. Seu propósito é fazer ponte entre a reclusão hospitalar e a vida em sociedade, ajudando os pacientes a retomarem a rotina que tinham antes da internação. Tudo isso porque os casos de reinternação eram bastante grandes, normalmente ultrapassavam o número de novos internos nos hospitais psiquiátricos.
Na Casa das Palmeiras, os clientes frequentam ateliês de pintura e escultura, oficinas de teatro e de costura, entre outras atividades. Ninguém fica internado; eles apenas participam dos grupos e retornam para casa no fim do dia. Conforme descrito no poema acima, o lugar é mesmo o mundo disfarçado de casa, onde, por meio das terapias artísticas, a vida consciente renasce a cada dia. A vida feita em barro, tinta, papel e madeira. A vida feita em poesia.
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