Estive olhando uma apresentação digital da Associação Brasileira de Críticos de Arte – pois é, tem gente que faz coisas assim – e me surpreendi com alguns prêmios concedidos. Não porque mereceram ou desmereceram, nem quero entrar no mérito, até porque isso exigiria um estudo muito mais aprofundado e, de qualquer maneira, não mudaria o passado. O que me deixou surpreso de verdade foram as diferenças entre obras vencedoras, formalmente falando, em curtos espaços de tempo. Especialmente essas que reproduzo abaixo, que têm dois e um ano entre elas, respectivamente. Não parecem feitas em décadas ou mesmo séculos diferentes? Que maluquice...
Alberto da Veiga Guignard
Paisagem de Ouro Preto, 1960 – Óleo s/tela
Prêmio da Crítica, 1960
Rubem Valentim
Sem título, 1989 – Serigrafia colorida s/papel
Prêmio da Crítica 1962
Emiliano di Cavalcanti
Mulher e Paisagem, 1931 – Óleo s/eucatex.
Prêmio da Crítica, 1971
Alfredo Volpi
Bandeirinhas, 1970 – Têmpera s/tela
Prêmio da Crítica, 1972