O problema do espectador da arte é que ele espera demais dela, então ela se acanha, não se mostra totalmente. Bom mesmo é caminhar pela exposição com certa indiferença e, quanto uma obra despertar o interesse, travar com ela o diálogo típico das conquistas amorosas. Um olhar daqui, uma descoberta dali, um deslumbramento comedido. Quando perceberem, ambos estarão completamente envolvidos. E a magia estará feita.