Fiquei muito feliz ao ver o show de lançamento do CD Supertrunfo, da banda que leva o mesmo nome. Feliz e também aliviado, pois descobri que não se trata de mais uma dessas bandas que apontam e logo desaparecem, vitimadas pela falta de caráter do rock brasileiro. Não, Jorge Neri (vocais), Duda Becker (guitarra), Fell Vieira (baixo) e Thiago Sansão (bateria) são diferentes e vou tentar explicar por que em poucas linhas.
A começar pela qualidade técnica dos músicos, coisa rara nesses tempos de samplers repetitivos, playback e rostinhos bonitos se chacoalhando freneticamente de um lado para outro do palco. Pôxa, dava para ver na segurança de cada compasso que eles sabiam o que estavam fazendo. E faziam por pura paixão, porque acreditavam na própria música e não apenas nas promessas do produtor.
Depois, pela obra propriamente dita, as harmonias criativas e bem resolvidas, a cadência do show, as letras que mais parecem diferentes versões da mesma história, falando de curtir o presente a dois e deixar o resto para depois. Tudo muito redondinho, bonito de se ver e de se ouvir. Mas o melhor mesmo são os riffs de guitarra, as distorções e os refrãos decentemente gritados – que saudade! Afinal, rock brasileiro também é rock, diacho, tem muita banda por aí que se esqueceu disso. Quer saber mais? É maravilhoso assistir a shows como esse, em que os músicos se preocupam mais com o que sai dos amplificadores do que com figurinos e penteados. Dá mais credibilidade, sabe? Dá vontade de comprar o CD e prestigiar.
Isso é outra coisa que me deixou feliz: o Vale do Paraíba compareceu em massa ao SESC São José dos Campos, cidade de origem da banda e lugar onde eles já construíram certa fama. Pois bem, foram três edições do Unifest, além da abertura de shows do Rappa, Charlie Brown Jr. e Detonautas. E, enquanto muitos desses aí já caíram na rotina minimamente produtiva do sucesso, a Supertrunfo está começando com o pé direito.
Pena que o tempo era curto e só pudemos ouvir dois covers além das canções do disco. Foram: Dream on, do Aerosmith e Bohemian Rapshody, do Queen, ambos executados como se deve. Bom, nem preciso falar que tipo de som você pode esperar de uma banda com essas referências. Se bateu aquela curiosidade boa, acesse o site e o myspace dos caras.
Deixo assim meus parabéns. Com o primeiro degrau alcançado com reconhecimento da crítica e do público, já dá para pensar no que está por vir. Fazendo uma gracinha ridícula para terminar, a estreia dessa foi realmente um supertrunfo. Há!
A começar pela qualidade técnica dos músicos, coisa rara nesses tempos de samplers repetitivos, playback e rostinhos bonitos se chacoalhando freneticamente de um lado para outro do palco. Pôxa, dava para ver na segurança de cada compasso que eles sabiam o que estavam fazendo. E faziam por pura paixão, porque acreditavam na própria música e não apenas nas promessas do produtor.
Depois, pela obra propriamente dita, as harmonias criativas e bem resolvidas, a cadência do show, as letras que mais parecem diferentes versões da mesma história, falando de curtir o presente a dois e deixar o resto para depois. Tudo muito redondinho, bonito de se ver e de se ouvir. Mas o melhor mesmo são os riffs de guitarra, as distorções e os refrãos decentemente gritados – que saudade! Afinal, rock brasileiro também é rock, diacho, tem muita banda por aí que se esqueceu disso. Quer saber mais? É maravilhoso assistir a shows como esse, em que os músicos se preocupam mais com o que sai dos amplificadores do que com figurinos e penteados. Dá mais credibilidade, sabe? Dá vontade de comprar o CD e prestigiar.
Isso é outra coisa que me deixou feliz: o Vale do Paraíba compareceu em massa ao SESC São José dos Campos, cidade de origem da banda e lugar onde eles já construíram certa fama. Pois bem, foram três edições do Unifest, além da abertura de shows do Rappa, Charlie Brown Jr. e Detonautas. E, enquanto muitos desses aí já caíram na rotina minimamente produtiva do sucesso, a Supertrunfo está começando com o pé direito.
Pena que o tempo era curto e só pudemos ouvir dois covers além das canções do disco. Foram: Dream on, do Aerosmith e Bohemian Rapshody, do Queen, ambos executados como se deve. Bom, nem preciso falar que tipo de som você pode esperar de uma banda com essas referências. Se bateu aquela curiosidade boa, acesse o site e o myspace dos caras.
Deixo assim meus parabéns. Com o primeiro degrau alcançado com reconhecimento da crítica e do público, já dá para pensar no que está por vir. Fazendo uma gracinha ridícula para terminar, a estreia dessa foi realmente um supertrunfo. Há!